Como realmente aconteceu a criação?
- Universo Teísta
- 10 de abr. de 2020
- 14 min de leitura
Atualizado: 25 de abr. de 2020
Antes de tudo, é necessário que você tenha lido o post anterior "A Bíblia diz que a terra tem 6000 anos?". Caso você não tenha lido, clique aqui.
NO PRINCÍPIO
“No princípio Deus criou os céus e a terra.” (Gênesis 1:1)

No início, o universo estava comprimido em um ponto minúsculo chamado de singularidade, então essa singularidade expandiu rapidamente, liberando energia pura. Posteriormente, essa energia pura se converteu em partículas subatômicas, que devido as quatro forças fundamentais da física, deram origem aos primeiros átomos, o hidrogênio e o hélio.
Bilhões de anos se passaram e tudo o que existia no universo eram apenas esses dois tipos de átomos, mas com o tempo a gravidade foi juntando grandes quantidades desse hidrogênio e hélio em gigantescas nuvens de gás chamadas de nebulosas, dentro dessas nebulosas a gravidade comprimiu o gás formando as estrelas.
Essa primeira geração de estrelas morreu dando origem a buracos negros, esses tinham muita gravidade e, portanto, atraíram muitas estrelas ao seu redor, formando as galáxias.

Em uma dessas galáxias, a via láctea, se formou o nosso sol, a partir de uma nebulosa de gás e poeira. O resto que sobrou da nebulosa, depois da formação do sol, ficou ao seu redor orbitando-o em forma de disco (chamado de disco protoplanetário).
A partir desse disco que orbitava o sol, se formaram os planetas. O que acontecia é que a gravidade juntava as partículas do disco protoplanetário criando corpos cada vez maiores, e quanto maiores eles ficavam, mais gravidade tinham, o que atraía mais detritos para sua formação, isso funcionou como um efeito bola de neve até criar os grandes planetas que temos hoje no sistema solar. E o nosso planeta, foi um deles.
No início o nosso planeta estava muito quente devido a materiais radioativos adquiridos durante a sua formação, tão quente que as rochas estavam todas derretidas, e o planeta estava em estado pastoso, então a gravidade afundou os elementos mais pesados (inclusive os radioativos) em direção ao centro da terra, e os elementos mais leves boiaram até a superfície, e assim o planeta ficou dividido em camadas.

Assim a crosta pode se solidificar, já que a maioria dos elementos radioativos afundaram para o interior do planeta, e lá nas profundezas permanece quente até hoje.
O resfriamento da crosta terrestre prosseguiu, porém, o intemperismo fez com que grandes quantidades de vapor d’água viessem do interior do planeta durante as erupções vulcânicas. [1] Como no versículo bíblico: “Quando o mar jorrou do ventre da terra, quem foi que fechou os portões para segurá-lo? Eu que cobri o mar com nuvens e o envolvi com a escuridão” (Jó 38: 8 e 9). A pergunta que Deus fez a Jó pode muito bem sugerir como o mar veio à existência; a palavra ventre nesse contexto é o interior do nosso planeta, ou seja, as profundezas da terra.
O vapor expelido pelos vulcões teria se acumulado na atmosfera e, dessa forma, gigantescas nuvens foram formadas. Devido às radiações solares parte dessa água era decomposta em hidrogênio e oxigênio, o hidrogênio por ser mais leve escapava da atmosfera, o oxigênio que ficava retido reagia com o resíduo de amônia formando nitrogênio livre e água, da mesma forma os nitratos metálicos se decompunham gerando também nitrogênio livre. O resíduo do metano, por sua vez, reagia com o oxigênio formando gás carbônico e mais água. [1]

Foi assim que o nitrogênio e o oxigênio foram tomando conta da atmosfera até ocupar 99% da atual composição, que inclui, além disso, gás carbônico, gases residuais e vapor d’água. [1]
As nuvens d’água se condensaram, até precipitarem sobre a terra, a chuva durou milhões de anos, formando os oceanos, que receberam seu conteúdo salino vindo do interior da terra pelas erupções vulcânicas e da superfície pelas erosões provocadas pelas chuvas. [1]
Assim a terra se tornou um mundo aquático, com grande quantidade de vapor d'água na atmosfera e água líquida na superfície, completando-se o versículo: “No princípio Deus criou os céus e a terra.” (Gênesis 1:1)
SEM FORMA E VAZIA
“A terra era sem forma e vazia; trevas cobriam a face do abismo, e o Espírito de Deus se movia sobre as águas.” (Gênesis 1:2)

Esta expressão tohu vabohu (sem forma e vazio) é usada também em Jeremias 4:23 para descrever a terra durante o milênio, quando as formas de vida estão ausentes, ou quase ausentes. Contudo deve-se observar que a condição “sem forma e vazia”, descrita em Jeremias, refere-se unicamente à superfície da terra. À luz deste texto parece razoável, portanto, presumir que a descrição de Gênesis 1:2 descreve a terra inteiramente formada em sua geologia como um corpo astronômico esférico, com exceção do aspecto de sua superfície que parecia caótica, inteiramente entregue as “forças naturais”, e caracterizada pela falta de qualquer ser vivo. [2]
Absoluta escuridão havia na terra. Aparentemente, a luz dos corpos celestes não alcançava a sua superfície. Mas que eles existiam naquele tempo é certo, pois tiveram sua origem quando Deus criou os “céus e a terra” no verso 1. É provável que a camada de nuvens que envolvia o planeta, como os versos seguintes o indica, bloqueava a luz desses astros.
A palavra traduzida aqui por “abismo” é tehom, da raiz hum, que significa “retumbante”. O “abismo” se refere à água como conhecemos, sendo indicado pela cláusula seguinte, onde a palavra “águas” a substitui. Pode parecer que pelo menos uma grande porção de superfície da terra, se não sua inteira estivesse coberta com água, e aparentemente, por alguma razão, esta água estava em agitação suficiente para que houvesse barulho, talvez uma grande tempestade poderia estar agitando as águas. [2]
PRIMEIRO DIA
“Então Deus disse: ‘Que haja luz,’ e houve luz.” (Gênesis 1:3)

Como vimos anteriormente, estava chovendo na terra há milhões de anos.
Essas densas nuvens de chuva estavam cheias de grandes gotículas d’água, dificultando a passagem da luz solar. E como elas cobriam o planeta a atmosfera era praticamente opaca. Contudo, em algum momento a chuva cessou e as nuvens começaram a descondensar.
As gotículas de água ficaram menores, permitindo que a luz do sol passasse com mais facilidade, tornando a atmosfera translúcida. Quando os primeiros raios de luz penetraram a atmosfera terrestre marcou então o início do primeiro dia da semana da criação.
No primeiro dia, a palavra hebraica para “luz” ali é ʼohr, que significa luz em um sentido geral. Mas, no quarto dia, como mostram os versos seguintes, a palavra hebraica muda para ma·ʼóhr, que se refere a um luzeiro ou fonte de luz (Gên 1:14). [3] [4]
Moisés, o escritor de Gênesis, fez o relato da semana da criação, a partir do verso 3, do ponto de vista de um observador terrestre que estivesse presente na ocasião. [3] [4]
Portanto, no primeiro dia, uma luz difusa evidentemente atravessava as faixas envolventes, mas as FONTES desta luz não poderiam ser vistas por um observador terrestre. [3] [4]

Então, se antes não se podia ver praticamente nada, agora já era possível enxergar alguma coisa, porém apenas poucos metros à frente, porque o nevoeiro ocultava o resto da paisagem.
“E Deus viu que a luz era boa e a separou da escuridão. Deus pôs na luz o nome de ‘dia’ e na escuridão pôs o nome de ‘noite.’ A noite passou, e veio à manhã. Esse foi o primeiro dia” (Gênesis 1:4,5).
É interessante notar que no verso 5 a palavra hebraica yom (dia) pode significar mais de uma coisa. Pode se referir ao período de 24 horas. Pode se referir ao período da luz do dia entre o nascer e o pôr do sol (ex: é muito quente durante o dia, mas melhora um pouco à noite). Também pode se referir a um período de tempo não específico (ex: durante os dias do meu avô…). Por isso a palavra yom pode significar mais de uma coisa no original. [5]
Mas quando yom é modificado por um número cardinal, ele quer dizer um dia literal. Em gênesis yom é acompanhado por números (primeiro dia, segundo dia, terceiro dia e etc.) e com as palavras “tarde e manhã”, [6] significando que são dias de 24 horas.
SEGUNDO DIA
“Que haja uma expansão entre as águas de cima (nuvens) e as de baixo (oceano), para separá-las em duas partes.” (Gênesis 1:6)

As nuvens tapavam a atmosfera, e sobre a superfície havia uma fria cobertura de nevoeiro, os objetos só se viam de muito perto. Por isso Deus deu essa ordem, para prover um espaço livre em que pudesse existir vida neste planeta. [2]
Este processo pode ter ocorrido da mesma forma em que hoje desvanecem as massas de nevoeiro. O calor do Sol sobre a superfície da terra sem dúvida teve muito que ver com essa mudança na umidade atmosférica.
Desde o dia anterior quando houve o aparecimento dos primeiros raios de luz ocorreu o aquecimento da água do mar, que por sua vez esquentou o ar sobre ele, dissipando o nevoeiro. Havendo diferença de pressão o ar quente subiu levando consigo o resto das nuvens.
“E assim aconteceu. Deus fez uma expansão que separou as águas em duas partes: uma parte ficou abaixo, e a outra parte ficou acima. Nessa expansão Deus pôs o nome de ‘céu’. A noite passou, e veio à manhã. Esse foi o segundo dia.” (Gênesis 1: 7-8).
É observado que a usual aprovação do Criador ao Seu trabalho no fim de cada dia foi omitida ao fim do segundo dia. A explicação disto pode ser o fato de que o trabalho da separação das águas ocupou o segundo dia e parte do terceiro. Depois, quando a separação de todas as águas foi completada no segundo dia e parte do terceiro, o Criador colocou sua aprovação: “Eis que era bom”. [2] Então, assim se tornou possível enxergar todo o horizonte, porém o céu ainda estava nublado, ocultando o sol a lua e as estrelas.
OBS: Ao contrário da opinião comum, o ar não foi criado no segundo dia, mas deve ter sido formado antes, junto com as outras matérias inorgânicas, quando Deus criou os “céus e a terra”. Se a atmosfera não tivesse estado presente as águas se decomporiam rapidamente, perdendo-se prontamente para o vácuo do espaço.
TERCEIRO DIA
“No dia seguinte Deus disse: Que as águas que estão debaixo do céu ajuntem-se num só lugar, para que apareça a porção seca.” (Gênesis 1:9)

As águas cobriam toda ou uma boa parte da superfície terrestre, então nesse dia as águas do oceano terminaram de se acalmar, provavelmente devido ao fim das mega tempestades que antes dominavam o planeta, quando a terra estava “sem forma e vazia”, no verso 2. Então nesse dia o nível do mar terminou de baixar, deixando assim, exposta uma parte da superfície.

Note que o texto diz que as águas se juntaram em apenas em "um lugar" e surgiu "a porção seca", no singular, o que corrobora com a teoria da pangeia, que diz que no passado havia apenas um oceano (Pantalassa) e um único continente (Pangeia).
O resto do trabalho do terceiro dia consistiu na formação das plantas. A ordem foi dirigida à terra. [2]
“E Deus disse: Que a terra produza a vegetação, isto é, plantas que deem sementes e árvores que deem frutas!” (Gênesis: 1:11).
Nesse dia Deus formou na superfície terrestre, antes desértica, todo tipo de plantas e árvores. Isso foi para preparar o terreno para as próximas espécies de seres vivos que seriam criados depois.

A palavra usada no verso 11, dasha, literalmente significa: “Brote da terra!” O verso 12 registra que a terra fez as plantas “saírem” (yatsa). Tal evento foi possivelmente indistinguível das plantas que hoje crescem naturalmente. À luz destes fatos, não precisamos perguntar o que veio primeiro, se as plantas ou as sementes. As plantas vieram primeiro. [2]
Assim a substância da planta foi a substância da terra. Nos nossos dias as plantas ainda são um produto da terra. Os elementos minerais fornecem os materiais de construção dos quais partes do protoplasma e as paredes das células são construídas; eles influenciam a pressão osmótica das células das plantas, e na acidez, na hidratação das células coloidais, na permeabilidade das membranas e servem como catalisadores. [2]
As plantas aparentemente requerem do pó da terra e sua atmosfera pelo menos carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, enxofre, fósforo, cálcio, magnésio, potássio, ferro, boro, manganês, cobre, zinco, sódio, silício e cloro - que constituem o pó da terra. [2]
“E assim aconteceu. A terra produziu todo tipo de vegetais: plantas que dão sementes e árvores que dão frutas. E Deus viu que o que havia feito era bom. A noite passou, e veio a manhã. Esse foi o terceiro dia.” (Gênesis 1:12-13)
QUARTO DIA
“Deus disse: Que haja fontes de luz no céu, para separarem o dia da noite e para marcar os dias, anos e as estações. (...) E Deus fez os dois grandes astros: o maior para iluminar o dia, e o menor para iluminar a noite; e fez também as estrelas.” (Gênesis 1:14,16)

Para o surgimento dos astros em Gênesis 1:16 não se usa o verbo hebraico *ba·rá*ʼ, que significa “criar”. O verbo hebraico empregado aqui é ʽa·sáh, que é comumente interpretada como “empregar materiais já existentes; libertar de restrição”. A segunda significação, “libertar de restrição”, parece aqui muito apropriada. Visto que o sol, a lua e as estrelas estão incluídos nos “céus” mencionados em Gênesis 1: 1, eles foram criados muito antes do quarto dia. [7] [4]
No quarto dia, Deus passou a fazer com que esses corpos celestes ocupassem uma nova relação para com a superfície da terra e a expansão acima dela. Quando se diz: “Deus os pôs na expansão dos céus para iluminarem a terra”, isto indica que se tornaram então discerníveis vistos aqui da terra, como se estivessem na expansão. [7] [4]
O céu estava nublado encobrindo ainda os astros, mas a luz já estava penetrando a atmosfera há quatro dias, tempo suficiente para a temperatura do planeta subir a ponto de ocorrer a dissolução total da neblina em nuvens descontínuas, e os luminares, que já existiam, se fizeram visíveis da atmosfera da terra, que passou a ser transparente.
Os astros, agora visíveis, deviam “servir de sinais, e para épocas, e para dias, e para os anos”, provendo assim mais tarde diversas maneiras de orientação para o homem (Gn 1:14.) [7] [4]
“E Deus viu que o que havia feito era bom. A noite passou, e veio a manhã. Esse foi o quarto dia.” (Gênesis 1:18,19)
QUINTO DIA
“E Deus disse: Que as águas fiquem cheias de todo tipo de seres vivos, e que na terra haja aves que voem no ar!” (Gênesis: 1:20).

A palavra hebraica yam, traduzida aqui por “águas”, é aplicada a um oceano, mar, lago, lagoa, rio, ribeiro, poço ou nascente. O termo yam inclui tudo isto. [2]
“Assim Ele criou os grandes animais aquáticos e os demais seres vivos que povoam as águas, de acordo com as suas espécies; e todas as aves, de acordo com as suas espécies. E Deus viu que ficou bom. Então Deus os abençoou, dizendo: Sejam férteis e reproduzem-se! Encham as águas dos mares! E multipliquem-se as aves na terra.” (Gênesis 1:21,22)
O uso da expressão wayyibhra, “e Ele criou”, verso 21, parece confundir à primeira vista.
Por que Deus teria feito as plantas e criado os animais aquáticos e voadores? A palavra “criar” aqui é usada ao menos por duas razões. Primeiro, o verso 21 diz que Deus criou animais que enchessem as águas, sem dizer que eles foram formados de qualquer material; portanto, foi usada uma forma de *ba·rá*ʼ (criar). E segundo, *ba·rá*ʼ é usado onde a ideia de novidade deve ser transmitida (Isaías 41:20; 48:6 e 7; 65:17; Jer. 31:22). Trazer à existência criaturas tão notáveis, que respiram e são animadas e podem ir aonde desejam, é digno do termo *ba·rá*ʼ. [2]
Já na frase "de acordo com suas espécies" a palavra hebraica traduzida como "espécie" (ou gênero) é min, que tem o sentido de uma "classe", quando, por exemplo, se divide uma coleção de objetos em diversas categorias. Nenhum dos textos refere-se de qualquer forma à reprodução, nem especifica se as "espécies" podem ou não mudar. [8] O mesmo aparece em Gênesis 1: 11 e 12, na criação das plantas, e nos versos 24 e 25, na criação dos animais terrestres, como veremos depois. Portanto, as espécies podem mudar com o tempo.
“Ele abençoou os seres vivos do mar e disse: Reproduzam-se e encham as águas dos mares! E que as aves se multipliquem na terra!” (Gênesis 1:22)
SEXTO DIA
“Então Deus disse: Que a terra produza todo tipo de animais: domésticos, selvagens e os que se arrastam pelo chão, cada um de acordo com a sua espécie!” (Gênesis 1:24)

Em vez de chamar diretamente à existência as criaturas terrestres por meio de Sua palavra, como foi feito com os animais aquáticos, o Criador capacitou a terra para produzi-las, elas vieram do pó e devem voltar ao pó. [2]
A ordem à terra é totse, “fazer surgir de”. Esta ordem é inteiramente idêntica à declaração do verso 12, para que a terra produzisse as plantas. [2]
Depois, Deus falou consigo mesmo e decidiu formar uma criatura especial, à Sua imagem e semelhança, para dominar sobre todos os animais que tinha criado.
“Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o Fôlego de Vida, e o homem se tornou um ser vivente.” (Gênesis 2:7)

Por isso somos compostos pelos mesmos elementos químicos da terra, alguns são: Cálcio, Fósforo, Enxofre, Potássio, Cloro, Sódio, Cobre, Iodo, Cobalto, Manganês, Magnésio, Ferro, Zinco, Flúor. Note que a terra por si só não seria capaz de gerar vida, o que ocorreu foi à junção da Vida do Criador (Fôlego de Vida) mais a composição da terra.
“Então o Senhor Deus fez com que Adão dormisse em um sono profundo. Enquanto ele dormia, Deus retirou uma das suas costelas, e preencheu com carne em seu lugar; E da costela que o Senhor Deus tirou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. E Adão disse: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada mulher porque Deus a tirou do homem.” (Gênesis 2:21-23)
Realmente faria todo sentido biológico Deus ter criado a mulher a partir da costela de Adão, pois as costelas possuem algo chamado medula óssea (tutano) vermelha; e na medula óssea vermelha contém as células tronco responsável pela clonagem de tecidos, como os da própria pele, do cérebro, dos ossos, do coração e dos músculos. Encontrado como maioria nos embriões em desenvolvimento, assim Deus poderia clonar Adão a partir de uma única costela, substituindo o cromossomo Y por X, tornando o clone mulher. [9]
SÉTIMO DIA
“Assim terminou a criação do céu, e da terra, e de tudo o que há neles. No sétimo dia Deus acabou de fazer todas as coisas e descansou de todo o trabalho que havia feito. Então abençoou o sétimo dia e o separou como um dia sagrado, pois nesse dia ele acabou de fazer todas as coisas e descansou. (Gn 2:1- 3)

Não, Deus não se cansa (Isaías 40:28). Ele não descansou no sétimo dia para renovar suas forças. Descansar também significa parar de trabalhar. Quando em Gênesis 2:2 diz que Deus descansou no sétimo dia, significa que Ele não trabalhou nesse dia. [10]
No sétimo dia, Deus já tinha concluído tudo que planeava criar. Não havia mais nada a criar. Por isso, Deus parou de criar (descansou). [10]
Deus descansou no sétimo dia como exemplo para nós. Deus não se cansa, mas nós nos cansamos. Nós precisamos guardar um tempo para descansar. Gênesis 2:3 diz que Deus abençoou e santificou o sétimo dia. O sétimo dia ficou reservado como dia de descanso e dedicação a Deus (Êxodo 20:8-10). [10]
O sábado é retratado no Gênesis como uma parte integrante da semana da Criação original. É também apresentado como uma ordenança dada na Criação. Por isso jamais poderá ser ab-rogado pela igreja ou por decretos humanos, porque é parte da Criação original. O sábado não é uma instituição judaica no tempo de Moisés. A origem do sábado é de importância crucial. [11]
Lemos isto em Mateus 19, Marcos 2:28. Jesus disse: “O sábado foi feito por causa” de quê? “do homem”. Ele disse: “O sábado foi feito por causa dos judeus”? Ou disse: “foi feito por causa do homem”? Portanto, Ele disse que o sábado foi estabelecido para benefício da humanidade. [11]
Descansar é importante, não só para renovar nossas forças, mas também para desenvolver o relacionamento com Deus e apreciar Sua criação. O descanso precisa ser regular; Deus estabeleceu um dia por semana para termos uma rotina. Deus santificou o sétimo dia para garantir que sempre teremos o descanso que precisamos. [10]
FONTES:
[1] A Formação do Planeta Terra. Philippe Brito.8 de jul de 2010. Youtube. 5min10s. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=tO-d2XH1qfE>.
[2] MARSH, F. L. In: MARSH, F. L. Estudos sobre Criacionismo. Santo André: Casa Publicadora Brasileira, edição sem data. p. 194-217.
[3] NORMAN L. GEISLER, T. A. H. Enciclopédia: Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
[4] OLIVEIRA, E. D. Resposta ao “Deus criou as plantas antes do sol. Mas elas não sobrevivem sem fotossíntese”. Logos Apologética, 13 nov. 2014. Disponível em: <http://logosapologetica.com/resposta-ao-deus-criou-plantas-antes-sol-mas-elas-nao-sobrevivem-sem-fotossintese/#axzz5UV44HE26>. Acesso em: 23 jun. 2018.
[5] QUESTIONS, G. Gênesis capítulo 1 significa dias literais de 24 horas? Got Questions, sem data. Disponível em: <https://www.gotquestions.org/Portugues/dias-24-horas.html>. Acesso em: 24 nov. 2018.
[6] (EDITOR), R. C. Os dias da Criação relatados em Gênesis foram literais ou simbólicos? Raciocínio Cristão, 2014. Disponível em: <https://www.raciociniocristao.com.br/2014/08/dias-criacao-foram-literais-ou-simbolicos/>. Acesso em: 23 nov. 2018.
[7] ARCHER, G. In: ARCHER, G. Enciclopédia de Dificuldades Bíblicas. São Paulo: Vida, 1997. p. 66.
[8] RAZEVEDOBORGES. O significado de "espécie" no livro do Gênesis. Mundo Criado, 2010. Disponível em: <http://mundocriado.blogspot.com/2010/01/o-significado-de-especie-no-livro-de.html>. Acesso em: 9 dez. 2018.
[9] LOURENÇO, A. J. B. Como Tudo Começou. 1°. ed. São José dos Campos: Editora Fiel, 2007.
[10] POR que Deus descansou no sétimo dia? Respostas Bíblicas. Disponível em: <https://www.respostas.com.br/por-que-deus-descansou-no-setimo-dia/>. Acesso em: 13 out. 2018.
[11] NUNES, P. F. A Teologia do Sábado. Acervo Teológico, 2010. Disponível em: <http://acervoteologico.blogspot.com/2010/04/teologia-do-sabado.html>. Acesso em: 15 out. 2018.
Comments